Vim mais uma vez de saco cheio da casa da avó, literalmente. Expliquei-lhe que o vintage está na moda ao qual ela respondeu prontamente abrindo as gavetas.
“Leva tudo o que quiseres! Isto é vintage. Este também. Hm… este já está demasiado vintage…!”
Que pena não poder trazer tudo. Mas está lá, à minha espera.
Se calhar sempre esteve à minha espera.
E no meio de tantas peças feitas com amor por mães, avós e bisavós que sabe-se lá o que pensavam e sentiam enquanto as faziam, encontrei uma roupinha de bebé. “De quem foi?”, perguntei. E como se a tivesse guardado sabendo que aquele momento iria chegar, disse: “Tua”.