A caminho de Monsaraz II

Para além do Recinto Megalítico dos Almendres visitámos também o Menir dos Almendres, cuja localização está claramente relacionada com a do primeiro, uma vez que corresponde a uma direcção astronómica elementar: o menir, visto a partir do recinto, indica a posição do nascer do Sol, no dia maior do ano, o dia do Solstício de Verão.

O M. adorou correr por ali, livremente. Pensei que ficaria mais surpreso ao ver aquelas pedras enormes em pé mas depois percebi que o facto de ali estarem não é nada de outro mundo, visto que o Obélix também as carrega por todo o lado.
As cores douradas do fim da tarde encheram-nos os olhos. A mãe parecia mais criança que o filho. E a ansiedade de encontrar Monsaraz rodeado por água crescia em mim. Há mais de dez anos que lá não ia e o Alqueva era ainda um bicho-papão.


Alguns links muito interesantes sobre o tema:

GEMA – grupo de estudos do megalitismo alentejano – aqui e aqui
El laberinto atlántico – aqui
Fotoarch – Perspectiva fotográfica de experiências arqueológicas – aqui
Mounds for the dead? – the mesolithic shellmounds of the Tejo and Sado rivers – aqui
Eduardo Amarante – aqui

2 comentários em “A caminho de Monsaraz II”

  1. O menir, para nós de Monsaraz, têm outro nome – Pedra dos namorados…
    As raparigas solteiras, no solstício de Verão vão jogar perdas por cima do menir para adivinhar quantos anos lhes faltam para casar…
    È mágico, a mim acertou em cheio!!!

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