Este ano vou partilhar os meus pequenos grandes tesouros.
Vou tirar um a um do velho baú do sotão e vou mostrar-vos o que tenho guardado a sete-chaves.
Já muitas coisas se perderam com o tempo, o que me deixa tanta saudade. Quem sabe ainda as recupero?
Este Alice no País das Maravilhas está comigo desde sempre e embora gostasse dele, não o achava muito bonito. As ilustrações eram um pouco extravagantes para uma menina tão pequena. Mas lembro-me de o ter sempre por perto e de o folhear vezes sem conta.
É de Lewis Carrol, adaptado por Jeanne Cappe, versão portuguesa de M. I. Mendonça Soares e as ilustrações de Simone Baudoin. Foi publicado pela Verbo Infantil e estranhamente não lhe encontro o ano.
Novo boneco aqui.
Obra preciosa, que entre a pequenez e o gigantismo vai apontando a justa medida de poder viver sempre doutro modo :
“-Toma mais um pouco de chá – disse a lebre de Março para Alice, com muita convicção.
– Se eu não tomei nenhum chá… – respondeu Alice, ofendida. – Por isso, como é que posso tomar mais!?…
– O que tu queres dizer é que não podes tomar menos – Afirmou o Chapeleiro – , mas podes muito bem tomar mais que nenhum.
– Ninguém perguntou a tua opinião – disse Alice.”
O Chapeleiro teve sobre mim muita influência que nada teve a ver com chapéus.
Pedro
Adoro ver essas preciosidades, quando vejo as minhas é como que um ritual e tem que ser com todo o tempo do mundo. :))
Eu tenho este livro guardado também (que bom vê-lo aqui), a Alice no país das maravilhas sempre foi a minha história preferida, as ilustrações deste livro “chocavam-me” um pouco eu achava-as pesadas, mas eu não resistia em olhá-las olhá-las olhá-las… Beijinhos
Anis, parece que tinha o mesmo efeito nas duas… era pesado mas intrigante! Beijinhos!
o peixe a navegar com outro peixe a fazer de mala na mão… esta ilustração é assustadora… não sei bem em quê… mas leva-nos logo para outro estado de consciência, para outro mundo.
desta história sai a frase que faz de subtítulo ao meu blog: “… my name means the shape i am – and what a good handsome shape it is, too. With a name like yours, you might be any shape, almost.” Humpty Dumpty
beijinhos
🙂
A Alice! Vi umas chávenas na loja do Gato Preto subordinadas a essa história!
«- Tenho o direito de pensar – respondeu Alice com rudeza, pois estava a começar a aborrecer-se. »
É um daqueles livros que me acompanham sempre. Compro, leio, ofereço, compro outra edição, guardo, empresto…
O chapeleiro é uma figura que marca e esse trecho é tão pertinente!
E pensando bem, os chapéus têm agora uma grande importância na minha vida.
Ohhhhhhhh que linnnnnnndo bonequinho!!
Bom ano novo 🙂
Um beijinho
Fiz um regresso ao passado, em meia dúzia de seegundos! Também tenho esse livro! (esse e os outros da colecção) E tanto medo que eu tinha de algumas das ilustrações! M-e-d-o! Pegava-lhe de longe a longe, precisamente por isso.
Tem aqui um blog lindo! Tão confortável, tão familiar, tão Bom!
Parabéns. 🙂