a história da saia

Este pano veio de Cabinda, há muito tempo atrás. Não sei quem o trouxe mas sei que o ofereceu à minha avó. Ela guardou-o, juntamente com tantos outros que tem vindo a coleccionar, e um dia deu-mo a mim.
Comecei a cortá-lo no ano passado, com a chegada da Primavera – queria fazer uma saia. O sol gosta de saias e as saias gostam de sol.
Sem eu dar por isso, passou-se um ano. E o pano já meio cortado ficou guardado num saco, à minha espera.
Este fim-de-semana, dei-lhe finalmente vida. Com a ajuda sempre preciosa da minha avó, fiz uma saia numa tarde. E estou tão contente que me apetece fazer muitas mais!

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