Gosto tanto deles como desta altura do ano, que me faz lembrar o conforto dos serões à lareira na casa onde cresci, no meio de avós e bisavós que com tanto gosto, uma após outra vez, me mostraram os primeiros passos daquilo que acabei por, muito mais tarde, vir a fazer.
Camisolas para levar para a escola, gorros para as férias na terra do avô, mantas e tapetes, casas de bonecas com móveis de quarto, sala de jantar e de sala de estar, paredes forradas a papel, alcatifa no chão – tudo feito à mão, com tanto gosto, com tanto tempo.
Acho que são eles as minhas maiores influências e são a sua bondade, criatividade e dedicação que tento alcançar, para que o M. os sinta através de mim e com eles todo o bem que me fizeram. E só agora o percebi.
Eu só ia apresentar os novos sacos… Perdoem-me os devaneios.
Amanhã será a vez deste menino.
Esta última fotografia está super inspiradora. Beijinhos e boa semana.
oh gina, que coisas lindas saem das tuas mãos! e a foto… meu deus que linda. mas mais lindo de tudo são os serões à lareira, vem-me sempre à cabeça uma noite que me emprestaste um pijama azul e branco com botões vermelhos, de flanela, estava frio e a sala quentinha e o pijama também. e se calhar não era nada assim, mas foi a sensação que ficou. mts beijinhos, percebes pq é q somos incapazes de eliminar esta casa da nossa família?? 🙂
Parece a Casa dos Espíritos. Já lá vivemos todos, geração após geração…
E esse pijama, acho que me lembro… Um grande beijinho para as duas e não me voltem com americanices!! 🙂
exactamente! a casa dos espíritos, é sempre assim q penso nela 🙂 está cheia de fantasmas e ainda bem.
beijinhos sem americanices!