Domingo à noite sentei-me no sofá com um corneto de morango na mão, recompensando-me com mais uns milímetros em cada anca, não quero saber de nada, agora sou só eu. O zapping ia começar mas durou pouco: na rtp2 passava a cara de um dos homens mais bonitos, a meu ver. Não era o Paulo Pires, nem o Mia Couto. Esses são os outros dois. Era o Dr. Fernando Nobre, fundador e presidente da AMI.
Ainda existem homens nobres, de palavra, humildes, infinitamente generosos e humanos, de uma serenidade e segurança que dá vontade de olhar, ouvir, admirar.
É chamado de politicamente incorrecto, mas não se incomoda, porque só assim pode ser humanamente correcto. Nunca recusa uma ida a uma escola porque acredita que poderá despertar aquele que um dia virá a mudar o mundo. E as suas filhas têm-lhe uma enorme admiração, porque para além de ter estado na linha da frente em mais de 150 países, fazia questão de conduzir Lisboa-Algarve para as poder levar à escola às 7 da manhã. E no fim confessa a razão da minha profunda admiração: é um místico, um religioso sem religião.
Abriu-me os olhos, chamou-me a mim, porque às vezes parece que vou adormecendo nesta vidinha estéril e me esqueço do que realmente vim cá fazer. É pena que eu leve tanto tempo a aprender…
🙂
já não sei como cheguei a este blog, através de que outro blog
mas
é tão honesto, esperançoso e corajoso.
gosto assim, de ler a esperança e a luta e a honestidade nas curvas do percurso. a vida não demasiado perfeita mas verdadeira.
“não há passos divergentes para quem se quer encontrar” (a si ou a outros!)
bons dias!
Gosto tanto de ler o que escreve…talvez me reveja um pouco…não sei mas gosto!
É bom conseguir tocar alguém quando somos apenas, nada mais nada menos, aquilo que somos 🙂
Obrigada pelas palavras que tão bem me fazem *
:))
Olá!
Descobri o teu blog hoje e gostei tanto que estou a lê-lo desde o início!
Ao ler este post, lembrei-me de te dizer que o Drº Nobre têm um blog, não sei se conheces?
http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/
Beijinhos
Gosto do que escreves, gosto da atenção que mantens perante a nossa vida real social, gosto quando sabes dividir entre os homens os maus e os bons, gosto da tua humilde maneira de ser, gosto de ti por seres minha filha mas sobretudo por seres a filha que eu quiz, por seres quem ÉS.
A tua mãe.