A minha casa diz quem sou.
Diz ela que gosto de liberdade, de expressão, de criatividade. Que me contenho muito porque a vontade era deixar escrever pelas paredes fora, pela casa fora (pelo prédio fora, pela rua fora).
Diz ela que não é apartamento, porque sabe que os apartamentos me aborrecem. Com um pouco de magia e de persistência ela cresce comigo e cada vez estamos mais casa e menos prédio.
Diz que não sei planear mas que tudo cai no sítio certo, com tempo, orgânico, como se ali fosse o único lugar. Porque sei esperar. Diz que sei esperar mas que não tenho paciência. E eu respondo-lhe que só espero porque tenho certezas dentro de mim.
A minha casa diz que o passado faz parte do meu presente. Que aquela coisa de viver o agora resulta porque o passado está sempre comigo. Que preciso dos meus antepassados por perto, que ainda não cresci, que nunca vou crescer.
Esta casa diz que pela primeira vez estou a criar raízes.
E diz que vive lá uma família bonita.
Cheio de encanto o texto e o LAR.
hum… essas raízes são a tua tomada de decisão. aceita-a 😉
Gostei muito do texto, das fotografias e de uma casa que transmite muita tranquilidade e muito afecto.
Gostei muito de ver a tua casa. Mas do que gostei mais foi das memórias e histórias presentes nas fotografias.
Muito bonito!
Um bocadinho como tu, não um bocadinho de ti… temos todos história… bjs
que linda =) adoro a tranquilidade que transmite. adoro o passado aí tão presente.
Que sentimento bom…
Bom dia Virgínia,
Chamo-me Margarida.
Nem imagina o quanto aprecio os seus "posts". Já acompanho o seu blog à bastante tempo e hoje queria agradecer-lhe (à muito que o queria fazer). Durante o expediente ou mesmo em casa, quando preciso "parar", as suas publicações são como lufadas de ar fresco. Parabéns pela família que está a construir e pelo que faz com tanto carinho.
Muito obrigada.
Beijinhos.
Virgínia gostei tanto de ler este post!
A tua casa fala verdade, estou certa!
O texto e as fotos encaixam na perfeição. 🙂
Linda casa!
Que bonita casa!