Os feriados e fins-de-semanas são dos dias que menos gosto. Tenho muita sorte em morar numa das vilas mais bonitas de Portugal, mas aos fins-de-semana torna-se quase impossível sobreviver à invasão em massa daqueles que vivem nos arredores de Lisboa. Não me levem a mal – o problema sou eu. Praia, nem vê-la. Mesmo estando o calor que hoje esteve. Mesmo estando em minoria cá em casa.
Portanto, depois de uma manhã surpreendentemente produtiva (três sacos começados) achei que devia ir lá fora sentir o tal calor de que todos falavam.
Lanche na mala e arre que se faz tarde! O campo espera por nós.
O M. sempre adorou varrer… será que todas as crianças gostam? Gosta de ser útil, de trabalhar, de ser crescido. Gosta de mandar, de ordenar, de organizar. Juntar o lixo todo num monte, pô-lo na pá e fazê-lo desaparecer da sua vista é um processo mágico.
Voltámos já de noite. Uma noite suave, morna, silenciosa.
Sei que os anos passam a correr, mas não há nada como esperar mais um verão.