Fui, um pouco receosa do que poderia encontrar. Do Algarve descaracterizado que se vende ao desbarato em nome do turismo vi pouco ou nada, felizmente. E nem foi preciso procurar muito. É ficar uns quilómetros afastado da costa que ele ainda lá está, o Algarve português. Rural, quente, seco, silencioso.
Uma casa encontrada à última hora (como já vem sendo tradição) era afinal uma quintinha simples e simpática, onde se fizeram novos amigos, se tomaram muitos banhos de piscina e se alimentaram animais que um dia servirão de alimento a alguém.
E eu, que andara a conversar comigo mesma e tinha chegado à conclusão de que o que precisava era de um estágio numa quinta, fui levada até uma, sem ter a menor consciência disso. E a semana passou e a vontade de regressar a casa não aconteceu.
Adorei as fotos e sinto-me com a mesma sensação, não é preciso afastarmos-nos muito da costa para descobrir aquilo que alguns portugueses desprezam e alguns estrangeiros buscam. O facto de não serem de cá da-lhes mais vontade de ver mais….
Que bom voltar a ler posts aqui!
As fotos estão maravilhosas.
São desses "Algarves" que precisamos – fora das usinas deste mundo, que nos oprimem e afastam dos outros!
Boas férias!
Oh que máximo :)!