do fim-de-semana

De um quadro de cortiça daqueles que toda a gente conhece, castanho, feio, sem graça, apeteceu-me fazer outro para o quarto do M. Olhei para um pedaço de tecido que tinha comprado já a pensar no seu quarto e perguntei a mim própria: porque não?

Ficou feito em poucos minutos e recebi um grande abraço ao fim do dia! Contando que sempre que lhe digo que lhe fiz uma prenda ele pergunta logo se é de pano, com cara de desconfiado, fiquei muito satisfeita com a sua reacção!

O fim-de-semana passou a correr. A prima M. veio dormir a casa do primo M. e pela primeira vez senti na pele a revolução diária que uma casa (e uma mulher) sofrem do princípio ao fim do dia com duas crianças. Se com um já é de se tirar o chapéu, com dois merece passadeira vermelha. E o que dizer daquelas que têm mais que dois e ainda conseguem encontrar tempo para si!
O cansaço e a correria é a dobrar, mas acredito que a recompensa também o seja. O coração é um músculo, o seu tamanho aumenta conforme o uso que se lhe dá. E mais uma vez apetece-me defender as mulheres que tanto dão ao mundo e gritar o seu valor.

Descobrimos um pequeno deserto! Dunas de areia intacta, silêncio quase absoluto, calor intenso – deserto, completamente deserto. Foi uma verdadeira aventura subir aquelas paredes de areia e depois deixar as pernas correr até lá abaixo, sem medos.

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