do sangue

Não há futuro ou mesmo presente sem ele. Sem sangue que nos aqueça o corpo, tudo o resto é vida paralela, é memória, é apenas ideia – enquanto estamos ali deitados pensamos naquilo que ainda não fizemos, naquilo que não podemos deixar de fazer, no mais importante da nossa vida que é sempre quem nos está próximo e nada mais porque só as pessoas que amamos são realmente importantes numa vida.
E é quando o sangue começa a entrar na veia, vermelho escuro e vivo, o calor a regressar à pele pálida que depressa se sente corada que nos sentimos gratos pela vida, pelos outros, por sermos uns para os outros, por sermos todos um.
Não sei de quem é o sangue que me trouxe hoje um pouco mais de vida ao corpo mas vou trazê-lo comigo para sempre no coração.
Obrigada aos dadores de sangue.

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