“Querida Virgínia,
Para o caso de já não se lembrar de mim, sou a mãe que encomendou aquela a que chamou de “lebre de dezembro”, em 2012, e que neste momento dorme embalada nos braços da minha filha. Tal como acontece todos os dias, desde então. :)”
São cartas como esta (posso chamar-lhe carta, não posso?) que me dizem que o trabalho que criei para mim é real e tem muito valor. Passados oito anos a fazer bonecos e a escrever para o universo, ainda não sei bem o que dizer quando me pedem a profissão. Falta-me a palavra certa que diga tudo o que faço. Quanto a mim, não são os nossos filhos que terão novas profissões, nós já as temos e precisamos de nomes apropriados. E “mãe a tempo inteiro artesã nas horas vagas e blogger em regime voluntário” não cabe no papel.
A mãe da menina que dorme agarrada à lebre desde 2012 pediu-me umas roupinhas e aqui estão elas. Espero que brinquem muito.
Que coisa linda, tão perfeitas!!!! A minha infância foi assim, cheia de roupas de boneca "personalizadas"!… que memórias boas. Qualquer dia a minha piolha já me pede dessas… 🙂
O que interessa é que gostas do que fazes! E nós também! As roupinhas são uma delícia! E a mala!
Tantas roupas que fiz para as minhas bonecas…
Foi assim que aprendi a costurar 😊